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Ordenha

Como melhorar a produção de leite para pequenos produtores

Publicado em 26.07.2021 |
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O leite é um dos alimentos mais consumidos no mundo, e no Brasil, os pequenos e médios produtores desempenham um papel fundamental, por serem uma importante fonte de geração de renda e trabalho para a população.

Segundo dados do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil conta com mais de 5 milhões de propriedades rurais, e a maior parte delas são de pequenas propriedades.

Como a produção de leite ainda conta com um sistema cada um por si, considerando que a pecuária leiteira é extremamente perecível, e se realiza com métodos, na maioria das vezes, pré-capitalistas (onde não se sabe ou não se tem controle do valor final a ser cobrado pelo comprador do leite), em que há concorrência desigual com os grandes proprietários e não são demandados muito apoio para os pequenos produtores, sobreviver ao mercado é um desafio.

Neste contexto, muitos produtores são obrigados a abandonarem a atividade ou vivem em dificuldades. 

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo com algumas sugestões que podem ser úteis para trazer melhorias na produção de leite, e consequentemente a rentabilidade do negócio.

Confira.

Aproveitamento da terra


É necessário que o produtor tenha uma área de terra para estabelecer seu sistema de produção.

Boa parte dos pequenos produtores podem achar que a quantidade de terras que possuem não seja suficiente, mas muitos deles não tem conhecimentos que permitam a gestão eficiente da terra e a exploração do seu potencial.

Por isso, ficar atento a fatores como a fertilidade do solo, ao cultivo de plantas com maior potencial produtivo, para obtenção de mais forragem, o que possibilita melhor integração entre a criação do gado e sua alimentação, e a acomodação de mais animais por hectares, é uma alternativa viável e sustentável.

Prezar pelo bem-estar dos animais e dos trabalhadores


Estar atento ao bem-estar dos trabalhadores e dos animais é imprescindível.

Trabalhadores mal remunerados, e expostos a condições de trabalho ruins, não são obrigados a oferecer um serviço de excelência. 

Assim como animais maltratados, estressados, mal nutridos e infelizes contribuem para a produção de um volume menor de leite, baixa fertilidade e resistência a doenças e pouca expectativa de vida, configurando perdas que podem prejudicar de forma irreversível os negócios.

Práticas como evitar agressão aos animais, barulho, disponibilizar água limpa e fresca à vontade são fundamentais nesse processo.

Nutrição dos animais
A nutrição das vacas deve ser feita de maneira adequada, de forma a garantir sua saúde e bem-estar.

Uma dieta nutritiva, de qualidade e com boa suplementação impactam diretamente na qualidade do leite produzido pelos animais, evitando, inclusive, adoecimento, baixa na imunidade e perda do rebanho.

A saúde do rebanho


A saúde do gado de leite é o principal fator quando falamos de qualidade do leite, um rebanho doente, produz pouco e sem qualidade.

É preciso se atentar para evitar doenças como tuberculose, brucelose e mamites, mantendo a vacinação dos animais em dia e tendo orientação e assistência de profissionais capacitados.

Cuidados com a higiene


É preciso manter uma higiene rigorosa para evitar contaminação do leite e consequente perda do produto. Este cuidado deve ser tomado durante todo o processo de ordenha, a começar pela extração até a armazenagem do leite.

A higiene, tanto do ordenhador quanto do animal, são fatores dos quais não se deve medir esforços para garantir, pois define a qualidade do leite, a produção e a lucratividade.

Cuidados com as instalações e os equipamentos


Ter um espaço adequado, que garanta o conforto e o bem-estar, tanto dos trabalhadores quanto dos animais é fundamental.

As estruturas das instalações devem ser dimensionadas e distribuídas de forma a facilitar o trabalho, a recepção, acomodação, separação e confinamento dos animais.

As instalações e equipamentos precisam ser bem cuidados e higienizados para evitar contaminação do leite produzido. A manutenção correta e periódica dos equipamentos e dos espaços de trabalho são muito importantes.

Uma ordenhadeira sem a devida manutenção, por exemplo, pode machucar, causar lesões e sofrimento ao animal, o que diminui seu potencial produtivo.

Investir em tecnologia


O investimento em tecnologia é outro fator que deve ser considerado pelos pequenos produtores, principalmente porque contribui não apenas para a melhoria na produção, mas faz com que as atividades sejam realizadas com mais agilidade, reduzindo o tempo da ordenha, proporcionando economia com mão-de-obra, maior rentabilidade, entre outras vantagens. 

É o caso da obtenção de uma ordenhadeira mecânica, que facilita a extração do leite e traz eficiência para a atividade, e de um resfriador de leite, equipamento eficaz para a manutenção da qualidade do leite através do seu resfriamento e que diminui a proliferação de agentes físicos, biológicos e químicos que possam alterar negativamente a qualidade do leite e seus derivados.

Capacitação profissional
Por fim, e não menos importante, é a busca por conhecimento e capacitação profissional, que vai proporcionar ao produtor uma nova visão dos negócios, novas possibilidades e oportunidades.

A capacitação neste contexto da pecuária ainda é um desafio, mas que, se superado, é capaz de aumentar a lucratividade, e evitar prejuízos e erros desnecessários.

Quando se tem conhecimento, é possível enxergar com mais clareza onde é necessário realizar mudanças e melhorar a eficiência do negócio.

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